Em italiano, trombone significa trompete grande. Em lugar de válvulas, o trombone utiliza uma vara móvel, uma extensão de tubo em forma de U, que se encaixa no tubo principal, deslizando sobre ele com extrema facilidade e suavidade (também existe o trombone de pistões).
Essa vara pode ser ajustada fácil e imediatamente pelo trombonista, de forma a encurtar ou aumentar o comprimento total do tubo. Existem sete posições para a vara, baseadas nas sete notas fundamentais.
Os trombones, desde o Renascimento, surgem como instrumentos cromáticos por natureza (ao contrário do trompete e da trompa, que, por serem harmônicos, eram empregados basicamente como instrumentos de sinal; o trompete dentro de um contexto militar, e a trompa como sinal entre caçadores). Assim, o trombone logo ganhou o status de “instrumento musical”.
Há vários tipos de trombones: o tenor, cuja descrição é o descrito acima; o tenor-baixo, que possui um tubo adicional, o que amplia sua extensão; e o trombone baixo, utilizado por intermédio de um mecanismo de chave, acionado pelo polegar; e o trombone contrabaixo, afinado uma quinta abaixo do tenor-baixo.
O trombone soprano possui uma vara que aborda sete posições, possibilitando assim a emissão das sete séries harmônicas. Sua tessitura é muito parecida com a do trompete, que, aliás, possui outras características em comum com o trombone soprano, como as mesmas dimensões do bocal.
Falecido em 2001, o maestro brasileiro Gilberto Gagliardi era um dos principais nomes do trombone mundial. Ele colaborou no desenvolvimento do trombone Weril G. Gagliardi, considerado um dos melhores do mundo em testes realizados nos Estados Unidos.